Blog do professor Jean Mourão

BLOG DO PROFESSOR JEAN MOURÃO

sexta-feira, 28 de maio de 2010

Olimpíadas da GEOGRAFIA: Conteúdos, regulamento e provas de anos anteriores


ATENÇÃO GALERA: Olimpíadas da GEOGRAFIA: Conteúdos, regulamento e provas de anos anteriores.

CONTEÚDOS, Matriz de Referência e provas.


REGULAMENTO

quinta-feira, 27 de maio de 2010

Aos alunos do 8° ano, 9° ano do Ensino Fundamental e 1° ano do Ensino Médio


FIQUE LIGADO

O que é Desafio National Geographic é a maior olimpíada de Geografia do Brasil. Em sua terceira edição, o evento integra o projeto Viagem do Conhecimento, idealizado pela revista National Geographic Brasil e realizado pela Editora Abril.

PREMIAÇÃO:

Os alunos selecionados nas fases Locais e Regionais são premiados com uma viagem a São Paulo ou outra cidade brasileira indicada pelo Comitê Gestor, acompanhados de seus pais e professores responsáveis, onde será disputada a fase Final. Em São Paulo, haverá uma intensa programação cultural pelos principais pontos turísticos da cidade, além de um Trabalho de Campo acompanhado pela Equipe Pedagógica da Viagem do Conhecimento. Procure informações com o seu professor de GEOGRAFIA.

Site:http://www.viagemdoconhecimento.com.br/


segunda-feira, 24 de maio de 2010

Erradicar a pobreza nas metrópoles


Vamos nos colocar uma meta: erradicar a pobreza nas metrópoles brasileiras em 8 anos.Seria isso possível? Se reunirmos condições políticas para tanto, como poderia ser feito?Pobreza é, antes de tudo, a impossibilidade de decidir sobre sua própria vida. Neste sentido, erradicar a pobreza é incluir nas decisões públicas os pobres, suas representações coletivas, e descentralizar e democratizar radicalmente as instâncias públicas de decisão.Pobreza é também a privação de direitos sociais. Para garantir a satisfação de necessidades básicas de todo cidadão, estamos falando de segurança alimentar, trabalho, moradia, saneamento básico, mobilidade, saúde, educação, cultura, esportes e lazer. O foco central deve ser a busca da redução das desigualdades. Portanto, a ênfase é atender com qualidade os que até então não tenham acesso a esses direitos.O objetivo maior é a reapropriação da gestão das metrópoles por seus cidadãos. Por meio desta reapropriação se mobilizam recursos e se reorientam as políticas públicas para priorizar a redução das desigualdades.Quais seriam os grandes desafios? • Colocar o bem-estar da coletividade acima de quaisquer outros interesses.
• Cobrar a transparência da gestão pública e garantir mecanismos de controle, públicos e sociais, sobre essa gestão. • Elaborar participativamente um projeto de erradicação da pobreza para garantir direitos sociais básicos a todos os cidadãos, com enfoque na dinamização dos circuitos curtos da economia, garantia de trabalho, novos paradigmas de produção e consumo, redução drástica da poluição ambiental, reconversão das matrizes energéticas e preservação do meio ambiente.Este projeto de erradicação da pobreza equivale à realização de um novo pacto social, com caráter redistributivo, a exemplo do que muitos países fizeram no século XX. O Estado do Bem-Estar Social era isso, o resultado de um novo pacto, feito sob pressão dos movimentos sociais europeus e da ameaça constituída pelo bloco socialista.A magnitude do desafio de erradicar a pobreza e as exigências de novos paradigmas para a vida em sociedade abrem novas possibilidades, como a de convocar um grande mutirão da sociedade, empregando os desempregados, especialmente os jovens, para produzir uma “economia verde” com planejamento e financiamento públicos: a execução a cargo da iniciativa privada; a fiscalização e o controle dos entes públicos e da sociedade civil.Um programa de erradicação da pobreza deve começar por assegurar renda básica e trabalho remunerado a todos os desempregados, a partir de um novo projeto de cidade, orientado para garantir direitos e a “revolução verde”. E realizar investimentos maciços para produzir equipamentos e serviços públicos que universalizam direitos.

Apenas para ilustrar possibilidades: Na questão do saneamento básico e da moradia, promover, em conjunto com a iniciativa privada responsável pelas construções, cursos de profissionalização, e contratar os trabalhadores do local beneficiado, especialmente os jovens, para a realização das obras previstas.Na questão da mobilidade, já é um consenso priorizar o transporte coletivo. Isso significa fazer mais metrô e implantar nas principais vias o VLT – Veículo Leve sobre Trilhos –, modalidade de transporte mais eficaz depois do metrô. Trata-se do velho bonde, agora articulado, silencioso, com ar-condicionado e design futurista. Iniciativa que permite a reconversão, ao menos em parte, da indústria automobilística para a produção desses novos veículos coletivos.Na questão ambiental, introduzir novas fontes de energia não poluentes, como a solar e a eólica, ampliar o número de parques e espaços públicos, arborizar a cidade, promover a educação ambiental e o manejo e reaproveitamento dos resíduos sólidos.Muitas outras propostas podem ser apresentadas, fruto das mobilizações sociais e das inovações tecnológicas. Mas como efetivá-las se não há, principalmente, recursos?Esta é justamente a questão. Depois que, globalmente, foram empregados mais de US$ 13 trilhões de fundos públicos, em um ano, para salvar o sistema financeiro internacional, não há mais argumentos para recusar o financiamento da melhoria de vida nas metrópoles. Além do que, não se trata de gasto, mas de investimento, com fortes repercussões na demanda do mercado interno, com uma melhoria da qualidade de vida que beneficia a todos.Em 2009, o investimento federal em infraestrutura foi de R$ 32,2 bilhões, o maior em duas décadas. Isso corresponde a cerca de 1,03% do PIB brasileiro, o que fica muito aquém do Chile, por exemplo, que investiu 6,2% do seu PIB nessa mesma área. Somados o setor público e privado no Brasil, os investimentos em infraestrutura se mantêm entre 2% e 2,5% há anos. Segundo especialistas, o Brasil precisa investir de 5% a 6% do seu PIB em infraestrutura para dar sustentação ao seu crescimento econômico de longo prazo. Se num programa de erradicação da pobreza nas regiões metropolitanas do Brasil for empregado algo como 1% do PIB, anualmente, em 8 anos serão aproximadamente R$ 280 bilhões. Dinheiro que, se bem empregado, fará uma enorme diferença e muito beneficiará todos os cidadãos e cidadãs, assim como as empresas que se dedicarem a este enorme desafio.

terça-feira, 18 de maio de 2010

Atenção: Recuperação Paralela

CAROS ALUNOS (AS):

Apesar de parecer ruim, a recuperação é uma excelente chance para aqueles que tiveram dificuldade durante o 1º período para compreender determinados tópicos em diferentes conteúdos.

Procure seu professor(a) o quanto antes peça o roteiro de recuperação paralela e passe a frequentar as aulas do PAD com o professor Davinei. Verifique os horários de atendimento na coordenação.

Avaliações:

1. Avaliação Formal I (7,0 pontos) + Atividade Avaliativa - Realização de exercícios com o Professor do PAD (3,0 pontos). (TOTAL: 10,0 pontos). Observação: para o 3º ano a avaliação formal valerá 8,0 pontos.


Sobre a pontuação da recuperação paralela:

· A nota final da recuperação paralela do 1° período segue a fórmula abaixo:

Média do 1° período + 2 vezes a nota da Recuperação dividida por 3

MP. + 2. NR

3

Caso o aluno obtenha uma média inferior a MP esta deverá ser desconsiderada.

Para seu sucesso na vida escolar é imprescindível saber que as atividades diárias de estudo são fundamentais, sendo assim, busquem autonomia, estudem diariamente e se organizem.


Bom trabalho!

Equipe de Geografia


Resíduos sólidos e saneamento serão debatidos em seminário


Recentemente aprovada pela Câmara dos Deputados, a Política Nacional dos Resíduos Sólidos (PNRS) será o tema central do seminário 2014 Saneamento na Rede – a Chance de um Gol de Placa na Universalização dos Serviços de Água e Esgoto, que o Instituto Trata Brasil realizará de terça-feira, 18 de maio, até quinta-feira (20), no Rio de Janeiro.
Em entrevista à Agência Brasil, o presidente da organização, Raul Pinho, afirmou que não existem projetos no país voltados para a drenagem urbana - o gerenciamento da água da chuva voltado para a prevenção de inundações.
O chamado lixo urbano é considerado como um agravante quando o assunto é enchente. Segundo Pinho, são necessárias políticas municipais de drenagem urbana.
Ele lembrou que o Ministério das Cidades tem demonstrado preocupação com o tema e destacou que um dos problemas é a falta de recursos para investir especificamente em drenagem pluvial.
“Financiamento para água e esgoto você tem. Tem as companhias que operam, as tarifas que remuneram esse serviço. Agora, drenagem, cujos recursos são vultosos, não existe recurso, por exemplo, a fundo perdido, para financiar os investimentos”, observou Pinho.
Experiência
Durante o seminário, será apresentada a experiência da cidade de Barcelona, na Espanha, que conseguiu resolver a questão da drenagem urbana por meio de um sistema de gestão de bacias. Na cidade espanhola, o gerenciamento da água da chuva é visto como prestação de serviços similar às de água, esgoto e resíduos.
Pinho observou que o sistema adotado em Barcelona é considerado referência no setor de saneamento. O sistema de coleta de lixo é feito por dutos, assim como o de esgoto, enquanto os apartamentos dispõem de comportas onde o lixo reciclado é jogado e segue em dutos para uma central.
Responsabilidades
O projeto da PNRS define novas responsabilidades sobre os resíduos sólidos, mas ainda precisa tramitar no Senado. No dia 5 de junho, comemora-se o Dia do Meio Ambiente.
Para o presidente da Associação Brasileira das Empresas de Limpeza Pública e Resíduos Especiais (Abrelpe), Carlos Roberto Vieira da Silva Filho, a possível lei vai instituir o princípio da responsabilidade compartilhada para toda a gestão dos resíduos.
Ele considerou que a hierarquia na gestão e o princípio da logística reversa (fluxos de retorno), definidos no PNRS, têm o potencial de mudar o cenário que atual para condições mais desenvolvidas, avançadas.

sexta-feira, 14 de maio de 2010

Viagens de estudos - Projeto EDUCAÇÃO E MEIO AMBIENTE 2010.

Galera vamos participar das saídas de campo - 2010. Procure seus professores para saber mais sobre as viagens.

6º ano -
Data da saída: Ida e volta - 17/06.
Destino: (Cristalina-GO/Paracatu-MG) -
Voa Brasil -
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7º ano -
Data da saída: Ida e volta - 08/06.
Destino: (Pirenópolis GO) - Bicho da Terra -
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8º ano -
Data da saída: Ida e volta - 31/08 à 04/09.
Destino: (Cidades Históricas MG)
- Bicho da Terra -
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9º ano -
Data da saída: Ida e volta - 13/08 à 15/08.
Destino: (Chapada dos Veadeiros - GO) -
Voa Brasil -
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1° e 2° ano do Ensino Médio -
Data: Ida e volta - 24/08 à 29/08.
Destino: (Chapada Diamantina - BA)
- Bicho da Terra -


Projeto EMA, que tem como objetivo oportunizar aos nossos estudantes, as diversas formas de vivenciar as experiências dos assuntos que são ministrados em sala de aula.
Esse projeto pedagógico é uma ferramenta diferenciada, que possibilita o despertar da necessidade da observação e da sensibilização dos estudantes, interagindo, de forma consciente, com o meio ambiente, construindo elos entre o passado e o presente, propiciando também, a elevação do conhecimento científico, bem como o crescimento dinâmico, finalizando na prática do discutir, conhecer, fazer e principalmente do aplicar, ajudando a estabelecer mudanças de comportamento nos futuros cidadãos conscientes das suas responsabilidades.

Vai ser super legal!!! Vamos aprender in loco.

quarta-feira, 5 de maio de 2010

Entenda: Crise na Grécia

A crise financeira da Grécia, país de apenas 11 milhões de habitantes, pode ter profundas implicações para a economia mundial e a União Europeia.
Há temores de que um agravamento da crise leve a um eventual calote da dívida grega e que países como Portugal, Itália, Espanha e Irlanda acabem entrando pelo mesmo caminho.
Investidores observam com preocupação os cenários previstos por especialistas, como o de vários países sendo forçados a cortar drasticamente os seus gastos públicos e elevando taxas de juros para poder pagar suas dívidas, ou o de países deixando a chamada zona do euro e provocando uma dissolução da União Europeia.
Outro temor é com as perdas dos bancos que emprestaram dinheiro a esses países, perdas que podem levar a uma nova crise de crédito.
Esses temores se intensificaram no dia 23 de abril, quando a Grécia pediu formalmente ajuda financeira à União Europeia e ao Fundo Monetário Internacional para tirar o país de sua crise de débito.
O país está pedindo até 45 bilhões de euros em empréstimos de emergência aos países da zona do euro e ao FMI neste ano, mas existe a preocupação de o acordo não ser fechado e se vai ser necessária mais ajuda.
No início deste mês, os líderes dos países da zona do euro tinham concordado com um pacote de emergência de 30 bilhões de euros para a Grécia. Mas até que ponto essa ajuda pode resolver a crise?
A BBC preparou uma sessão de perguntas e respostas para ajudar a entender o que está em jogo nessa crise.
Por que a Grécia está nessa situação?
A Grécia gastou bem mais do que podia na última década, pedindo empréstimos pesados e deixando sua economia refém da crescente dívida.
Nesse período, os gastos públicos foram às alturas e os salários do funcionalismo praticamente dobraram.
Enquanto os cofres públicos eram esvaziados pelos gastos a receita era atingida pela alta evasão de impostos, prática generalizada no país.
A Grécia estava completamente despreparada quando chegou a crise global de crédito.
O déficit no orçamento, ou seja, a diferença entre o que o país gasta e o que arrecada, foi, em 2009, de 13,6% do PIB, um dos índices mais altos da Europa e quatro vezes acima do tamanho permitido pelas regras da chamada zona do euro.
Sua dívida está em torno de 300 bilhões de euros (o equivalente a US$ 400 bilhões ou R$ 700 bilhões).
O montante da dívida deixou investidores relutantes em emprestar mais dinheiro ao país. Hoje, eles exigem juros bem mais altos para novos empréstimos.
Essa situação é particularmente preocupante, porque a Grécia depende de novos empréstimos para refinanciar mais de 50 bilhões de euros em dívidas neste ano.
Por que a situação causa tanta preocupação fora da Grécia?
Todo mundo na zona do euro - e qualquer um que negocie com a zona do euro - é afetado por causa do impacto da crise grega sobre a moeda comum europeia.
Teme-se que os problemas da Grécia nos mercados financeiros internacionais provoquem um efeito dominó, derrubando outros membros da zona do euro cujas economias estão enfraquecidas, como Portugal, Irlanda, Itália e Espanha. Todos eles enfrentam desafios para requilibrar suas contas.
Em março passado, a agência de classificação de risco Fitch rebaixou a classificação de Portugal de AA para AA-.
Questões sobre o alto nível das dívidas na Europa foram levantadas em vários países.
O que a Grécia está fazendo quanto a isso?
A Grécia apresentou planos para cortar seu déficit para 8,7% em 2010, e para menos de 3% até 2012.
Para alcançar isso, o Parlamento grego aprovou um pacote de medidas de austeridade para economizar 4,8 bilhões de euros.
O governo quer congelar os salários do setor público e aumentar os impostos, e ainda anunciou o aumento do preço da gasolina.
O governo ainda pretende aumentar a idade para a aposentadoria em uma tentativa de economizar dinheiro no sistema de pensões, já sobrecarregado.
Como essas medidas foram recebidas na Grécia?
De maneira nem um pouco positiva. Houve uma série de protestos no país, alguns violentos. Várias greves atingiram escolas e hospitais e praticamente paralisaram o transporte público.
Muitos servidores públicos acreditam que a crise foi criada por forças externas, como especuladores internacionais e banqueiros da Europa central.
Os dois maiores sindicatos do país classificaram as medidas de austeridade como "anti-populares" e "bárbaras".
O que acontece agora?
A Grécia precisa de 10 bilhões de euros até o mês que vem para cumprir suas obrigações financeiras.
Com o pacote da UE e FMI, o país deve conseguir levantar essa soma, mas as condições exatas deste empréstimo ainda não foram acordadas.
Se os detalhes foram definidos rapidamente e sem grandes problemas, o país conseguirá pagar sua dívida mais facilmente.
Em teoria, isso deveria proporcionar uma queda nos custos de empréstimo do governo e o euro deveria voltar a se fortalecer, depois de ter sofrido queda nas últimas semanas por causa do medo de a Grécia não conseguir pagar suas dívidas.
A Grécia poderia simplesmente abandonar o euro?
Operadores de câmbio já demonstraram medo de que alguns países com grandes déficits no orçamento - como a Grécia, Espanha e Portugal - possam se sentir tentados a abandonar o euro.
Ao deixar a moeda comum, o país poderia permitir a desvalorização de sua moeda e, assim, melhorar sua competitividade.
Mas isso também causaria grandes rupturas nos mercados financeiros, provocando o medo entre os investidores de que outros países adotassem a mesma estratégia, potencialmente levando ao fim da união monetária.
Mas a União Européia já demonstrou que quer manter a zona do euro unida e descartou a ideia de que países iriam abandonar a moeda.
Como a situação da Grécia se compara a de outros países?
A Grécia não é o único país da zona do euro a violar a regra que afirma que o déficit orçamentário não deve ultrapassar 3% do PIB do país.
Na Grã-Bretanha, que não está na zona do euro, esse déficit chega a 13% do PIB. Na Espanha ele chega a 11,2%, na Irlanda a 14,3% e na Itália a 5,3%.

segunda-feira, 3 de maio de 2010

Nasa fotografa mancha de óleo perto de costa da Louisiana


Dois satélites da Nasa estão ajudando a Administração Nacional Oceânica e Atmosférica (NOAA, na sigla em inglês) a acompanhar o deslocamento da mancha de petróleo nas águas do Golfo do México, a qual começa a chegar às costas do Estado da Louisiana (EUA).
Em comunicado, a agência espacial americana, que publicou nesta sexta-feira fotografias tiradas do espaço que mostram o vazamento, assinalou que essas tarefas são realizadas pelos satélites Terra e Aqua. As imagens foram captadas entre terça-feira e quinta-feira dessa semana e indicam uma mancha de mais de 1,5 mil quilômetros quadrados.
A manifestação surgiu no Golfo do México após a explosão e afundamento da plataforma de prospecção petrolífera Deepwater Horizon, localizada a cerca de 75 km do delta do rio Mississipi.
A NOAA, que participa junto com a Guarda Costeira nos esforços para reduzir os danos ambientais da mancha sobre a costa do Golfo, disse nesta sexta que o poço de petróleo está derramando cerca de 5 mil barris de petróleo por dia.

sábado, 1 de maio de 2010

Exposição mundial celebra poder chinês


Mostra criada há 159 anos para exibir o domínio do império britânico deve reunir 70 milhões em Xangai, refletindo nova ordem mundial.


O centro e maior símbolo da ocupação estrangeira na China era Xangai, a cidade que a partir de hoje vai será sede da mais extravagante Exposição Mundial já realizada no planeta, para a qual são esperados pelo menos 70 milhões de visitantes, um número recorde. A cerimônia de abertura foi realizada ontem à noite com um megaespetáculo de fogos de artifício, luzes e imagens projetadas na maior tela digital do mundo. A exposição servirá para marcar a espetacular emergência da China, que neste ano deverá assumir o posto de segunda maior economia do planeta, atrás apenas dos EUA.
Com 192 países e 50 instituições internacionais e empresas, a Expo 2010 terá o maior número de participantes da história, mas o feito foi obtido em parte pela decisão do governo chinês de pagar pela construção dos pavilhões de nações pobres. Os países com pavilhões próprios pagaram pela sua construção, incluindo o Brasil. À diferença da Olimpíada, a cerimônia de abertura da Expo 2010, na sexta-feira, teve a presença de poucos governantes estrangeiros, a pedido da própria China. O governo de Pequim sugeriu que eles viajem a Xangai no dia que será dedicado a seu respectivo país nos seis meses de duração do evento. O dia do Brasil será 3 de junho, mas ainda não está confirmada a presença do presidente Luiz Inácio Lula da Silva.