Blog do professor Jean Mourão

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terça-feira, 29 de novembro de 2011

Tudo sobre Brasília e a Geografia do DF

A Visão de Juscelino Kubitschek (Click aqui)

Distrito Federal em números - Dados gerais, Economia e População (Click aqui)


Geografia física - Aspectos gerais (Click aqui)

Fonte: Portal do DF

Questões de prova (Geografia do DF)

(Cespe-UnB) Brasília é fruto de um sonho político: o da transferência da capital para o interior do país. Essa imaginação cultivada pelas elites brasileiras, teve uma longa história, que culminou em 1960. A respeito dos fatos que antecederam a criação de Brasília bem como seu desdobramento atual, julgue os itens que se seguem.

(C)(E) O conhecido sonho de Dom Bosco permaneceu no imaginário dos inventores de Brasília como uma inspiração de ocupação do interior do país.

(C)(E) A proposta efetiva de transferência da capital, como já se fizera no período colonial, de Salvador para o Rio de Janeiro, não alterou a dinâmica econômica da região em torno da qual a nova capital foi ampliada.

(C)(E) Juscelino Kubitschek, ao encaminhar o projeto de construção de Brasília, enfrentou apenas pequenas resistências políticas internas diante da grandeza dos seus objetivos.

(C)(E) A organização social e política do atual Centro-Oeste brasileiro antes da transferência da capital para Brasília estava marcada pelo seu isolamento em relação ao próprio país.

GABARITO: C E E C

(Cespe-UnB) A intenção de construir uma cidade planejada como Brasília dentro do país dependente e com graves problemas econômicas e sociais provoca especificidades no processo de formação desse espaço. Com base nesta afirmação e nos conhecimentos sobre os espaços geográficos do DF, julgue os itens.

(C)(E) A expulsão de considerável contingente de população de baixa renda além dos limites do DF é uma das conseqüências do esquema monopólico de licitação das terras do DF.

(C)(E) A espacialização do DF com a formação de assentamentos urbanos tem modelo conturbado.

(C)(E) A ocupação urbana da periferia goiana colaborou para o aumento de movimento migratório no DF.

(C)(E) Segundo o arquiteto Lúcio Costa, Brasília, já superou o contingente populacional prevista para 2000.

(C)(E) O cerrado, vegetação predominante no DF, abriga pouca diversidade de espécies nativas e, por isto, estão bastante preservados.

GABARITO: C C C C E

(Cespe-UnB) Uma pesquisa realizada entre 1990 e 1995 pelo Centro Scalabriano de Estudos Migratórios (CSEM) mostrou que 27,77% dos estrangeiros atendidos pelo centro no DF tinham curso superior e que os outros 40,33% haviam completado o ensino médio. A Irmã Rosita, do CSEM, acredita que estrangeiros vêm ao DF por causa da universidade. Não que todos venham estudar, mas vem para isso acaba falando bem da região ajudando outras pessoas a se instalarem. “O estudo é o elemento condutor do estrangeiro até aui”, diz a religiosa. A cerca do tema referido no texto acimae assuntos correlatos, julgue os itens que se seguem.

(C)(E) A migração, para ser considerada como tal, deve ter caráter permanente.

(C)(E) A migração interregional, em especial na construção de Brasília, foi inexistente.

(C)(E) Além dos mencionados imigrantes em Brasília, o país ainda atrai população estrangeira para outras cidades.

(C)(E) O DF, cuja qualidade de vida, em media, é mais elevada que no restante do país, atrai mão-de-obra estrangeira com bom nível ocupacional e com desejo de aperfeiçoamento profissional por meio do sistema universitário.

(C)(E) Os nordestinos que sempre foram responsáveis pelos grandes fluxos migratórios para o DF, hoje, perdeu esse ranking para os mineiros, que nos últimos anos tornaram-se o maior fluxo migratório para região.

GABARITO: E E C C C

(Cespe-UnB) Instituído por lei federal, o DF possui importantes particularidades, tanto jurídicas quanto geográficas, em relação aos Estados brasileiros, para organização de seu território. A respeito dessa organização, marque a alternativa correta.

A) O DF poderá ser organizado em municípios, subdivisões políticas de cidades-satélites.

B) A região administrativa de Brasília, além de ser capital federal, é também, a capital do DF.

C) A consolidação de Brasília como centro político-administrativo do país ocorreu a partir do governo Lula que deu ampla visibilidade ao DF, atraindo assim, forte investimentos estrangeiros, em especial, no setor de construção civil.

D) O DF, regido por lei, não pode legislar acerca de parcelamento do solo pertencente a União, por isso, necessita do governo Federal para regularização de seus condomínios irrelgulares.

GABARITO: Letra D

quarta-feira, 2 de novembro de 2011

IDH 2011 - Brasil ocupa 84ª posição entre 187 países.


Embora o Brasil tenha aumentado ligeiramente seu Índice de Desenvolvimento Humano (IDH) neste ano e subido uma posição no ranking global do indicador, o país mostrou resultados piores quando considerada a desigualdade social e a de gênero, segundo o Relatório de Desenvolvimento de 2011 do Programa das Nações Unidas para o Desenvolvimento (Pnud).
Em 2011, o IDH brasileiro chegou a 0,718 ponto, valor 0,003 ponto superior ao de 2010. O desempenho fez o País ultrapassar a nação caribenha de São Vicente e Granadinas e alcançar a 84ª posição entre 187 países. Com isso, o Brasil permaneceu no grupo de países com IDH elevado, uma categoria abaixo das nações com IDH muito elevado e acima das nações com IDH médio ou baixo.

Entenda o IDH
  • Varia entre zero e 1 (quanto mais próximo de 1, maior o nível de desenvolvimento humano),
  • Leva em conta as realizações médias de um país em três dimensões:
  1. A possibilidade de usufruir de uma vida longa e saudável (SAÚDE),
  2. Acesso ao conhecimento (ESCOLA),
  3. Padrão de vida digno (DISTRIBUIÇÃO DE RENDA).
O ranking deste ano é liderado por Noruega (0,943), Austrália (0,929) e Países Baixos (0,910). Na América do Sul, o Brasil obteve um índice superior aos de Colômbia (0,710), Suriname (0,680), Paraguai (0,665), Bolívia (0,663) e Guiana (0,633). Já Chile (0,805), Argentina (0,797) - ambos na categoria de IDH muito elevado -, Uruguai (0,783), Venezuela (0,735), Peru (0,725) e Equador (0,720) ficaram à frente do Brasil.

Criação de novos índices


Além do valor usado tradicionalmente para indicar o desenvolvimento humano de cada país, o relatório deste ano apresenta novos índices: IDH Ajustado à Desigualdade, Índice de Desigualdade de Gênero e Índice de Pobreza Multidimensional.

  1. O IDH ajustado à desigualdade faz um retrato mais real do desenvolvimento do país, ajustando às realidades de cada um deles. Com isso, o IDH tradicional passa a ser visto como um desenvolvimento potencial. Levando a desigualdade em conta, o Brasil perde, em 2011, 27,7% do seu IDH tradicional. O componente renda (dentre renda, expectativa de vida e educação) é que mais influi nesse percentual.
  2. No índice de desigualdade de gênero, o Brasil fica em patamar intermediário quando comparado com os BRICS. O índice brasileiro é de 0,449. Rússia tem 0,338; China, 0,209; África do Sul, 0,490% e Índia, 0,617.
  3. Já o Índice de Pobreza Multidimensional é uma forma nova, mais ampla, de verificar quem vive com dificuldades. No lugar da referência do Banco Mundial, que considera que está abaixo da linha de pobreza quem ganha menos de US$ 1,15 por dia, o novo índice aponta privações em educação, saúde e padrão de vida.

Segundo o Pnud o índice pode não ser tão importante para a situação do Brasil quanto para a de países da África, pois, no Brasil, quem tem renda pode ter o acesso facilitado à qualidade de vida. Em alguns países, porém, esse acesso não depende exclusivamente de recursos financeiros (às vezes, o país tem infraestrutura precária demais, por exemplo).

Essas novas medidas são formas mais interessantes de avaliar as políticas de transferência de renda e verificar se essas ações realmente estão mudando a vida da população mais necessitada.