Blog do professor Jean Mourão

BLOG DO PROFESSOR JEAN MOURÃO

sexta-feira, 19 de agosto de 2011

Galera se ligue nas datas do PAS e VESTIBULAR da UNB

UnB divulga calendário de provas do PAS e do vestibular e anuncia mudanças nas seleções

Já estão definidas as datas dos processos seletivos do fim do ano da Universidade de Brasília (UnB). A provas do Programa de Avaliação Seriada (PAS) serão realizadas nos dias 3 e 4 de dezembro e as do primeiro vestibular de 2012 nos dias 10 e 11. As inscrições para participação nos dois processos serão realizadas entre os dias 26 de setembro e 16 de outubro.

Principais mudanças no PAS e vestibular
• As provas terão, no mínimo, quatro questões do tipo D - de respostas construídas pelos próprios candidatos, entre diagramas, gráficos, desenhos e textos - em cada uma das etapas do PAS/UnB e em cada dia de prova do vestibular.
• Questões do tipo D terão nota de corte. Os candidatos deverão atingir ao menos 20% da pontuação máxima possível no conjunto de questões aplicadas nos dois dias de prova do vestibular e nas três etapas do PAS/UnB.
• Em pelo menos 50% das questões do tipo D será avaliado o desenvolvimento da habilidade de elaboração de texto em língua portuguesa.
• A nota da redação, além de eliminatória, passará a ser classificatória.
• No PAS/UnB, haverá prova de redação em cada uma das três etapas e não apenas na terceira etapa, como ocorria anteriormente.
• Haverá fase de recursos para contestação da nota da redação por parte dos candidatos, assim como já ocorre na fase de provas objetivas, após divulgação dos gabaritos preliminares.
• Os critérios de eliminação do PAS/UnB serão os mesmos adotados no vestibular no que se refere às provas objetivas: para não serem eliminados, os candidatos terão que atingir nota maior que zero.
• Os cursos de Arquitetura e Urbanismo, Direito, Administração, Ciências Contábeis e Ciências Farmacêuticas, oferecidos no diurno e no noturno, terão classificação unificada para o conjunto de vagas nos dois turnos - essa é a única mudança já aplicada no vestibular do meio do ano, cujas provas ocorreram em junho.



Provas

1º Vestibular de 2012 - 10 e 11 de dezembro
PAS – três etapas - 3 e 4 de dezembro
Certificação de Habilidade Específica -19 a 21 de novembro


*Essas são as datas prováveis de aplicação da prova

Informações: (61) 2109-5921

fonte: http://www.correioweb.com.br/euestudante/noticias.php?id=22092

terça-feira, 2 de agosto de 2011

Atualidades: Crise econômica dos EUA

02/08/2011

Senado dos EUA vota corte de quase US$ 1 trilhão contra calote

DAS AGÊNCIAS DE NOTÍCIAS

O Senado dos Estados Unidos vota nesta terça-feira o projeto que visa cortar US$ 971 bilhões em gastos e elevar o teto da dívida para US$ 15,2 trilhões.

A expectativa é que o Senado, de maioria governista, aprove o projeto com o endosso do líder da maioria, o democrata Harry Reid, e o líder republicano Mitch McConnell. A sessão está prevista para começar às 12h (13h em Brasília).

O projeto é fruto de um acordo entre republicanos e democratas, alcançado após meses de intenso debate e às vésperas do fim do prazo para o calote --meia-noite desta terça-feira.

O presidente Barack Obama prometeu assinar a medida imediatamente.

O projeto de lei eleva o teto da dívida em US$ 900 bilhões, dos atuais US$ 14,3 trilhões para US$ 15,2 trilhões. Era uma exigência dos republicanos, maioria na Câmara dos Deputados, que cada dólar da elevação do teto fosse compensado com cortes de gastos.

Deste dinheiro, US$ 400 bilhões podem ser emprestados imediatamente --o que garantiria os ameaçados benefícios sociais e empresas que prestam serviços para o governo. Outros US$ 500 bilhões serão liberados até fevereiro.

Outro US$ 1,2 trilhão em novos cortes deve ser proposto por um comitê bipartidário até o Dia de Ação de Graças, em novembro deste ano.

Apesar do complexo debate no tema, a elevação do teto da dívida é algo corriqueiro nos Estados Unidos. Neste ano, contudo, a decisão foi contaminada pela campanha das eleições gerais de 2012, nas quais Obama tentará a reeleição.

O plano não agradou a todos os republicanos (que viram os cortes como muito modestos), nem todos os democratas (que viram os cortes como muito amplos).

O problema, contudo, vai muito além das questões partidárias. Sem a elevação do teto da dívida. o Tesouro americano não teria dinheiro para pagar os investidores de seus títulos, beneficiados pela Seguridade Social, benefícios aos veteranos e empresas que trabalham para o governo.

Funcionários da administração Obama dizem que um calote prejudicaria gravemente a economia mundial.

Os EUA atingiram seu limite de endividamento em maio, mas o governo usou manobras para garantir o pagamento das contas até esta terça-feira.

Na noite de domingo (31), Obama anunciou que os líderes do Congresso e da Casa Branca chegaram a um acordo para aumentar o teto da dívida e evitar portanto que o país entre em moratória. Ele aproveitou para lançar a responsabilidade de aprovar as medidas ao Congresso.

O secretário do Tesouro, Timothy Geithner, disse ao canal de TV ABC News que não sabe quais serão os efeitos do debate na classificação de risco dos EUA, atualmente AAA, mas diz temer que a confiança mundial ficou abalada "por este espetáculo".

"Isto, de algumas formas, é um julgamento sobre a capacidade do Congresso de agir", disse.

DEPUTADOS

A Câmara dos Deputados aprovou o plano na noite de segunda-feira com 269 votos a favor e 161 contra. Para que o plano fosse aprovado, era necessário que 216 deputados votassem a favor.

Houve apenas quatro abstenções e até a deputada democrata Gabrielle Giffords -- que levou um tiro na cabeça em Tucson no começo do ano -- compareceu à votação.

Entre os democratas, 95 votaram contra e 95 a favor. Entre os republicanos, 173 votaram a favor e 66 foram contra.

Os republicanos votaram rapidamente, mas a maior parte dos democratas aguardaram até os últimos minutos para votar --o que permite avaliar quantos votos serão necessários para aprovar o pacote.

Atualidades: Sonda da Nasa revela imagem completa do asteroide Vesta


02/08/2011 -Publicidade DA REUTERS

As primeiras fotos tiradas de perto do asteroide Vesta, que remonta aos primórdios do Sistema Solar, revelaram um terreno surpreendentemente diversificado e várias características geológicas inexplicáveis, disseram cientistas da Nasa na segunda-feira.

As imagens foram feitas pela sonda robótica Dawn, que iniciou há duas semanas uma observação de um ano de Vesta, segundo maior objeto no cinturão de asteroides que fica entre Marte e Júpiter.

"Essas fotos já foram uma grande revelação para a equipe sobre como é a superfície (de Vesta). Não imaginávamos os detalhes que estamos vendo", comentou o cientista-chefe da Dawn, Chris Russell, a jornalistas.

Com uma área equivalente ao dobro da Califórnia, o asteroide é notavelmente diversificado, com canais na sua zona equatorial, pontos luminosos, poços escuros e crateras repletas de inexplicáveis listras brancas e pretas.

Os cientistas acreditam que o Vesta surgiu a partir de um amontoado de gases e poeira que restaram depois da formação do Sol, há cerca de 4,65 bilhões de anos. Ele teria aparecido apenas cerca de 5 milhões de anos depois da explosão do Sol, o que dotaria o asteroide de materiais radiativos.

O calor adicional teria feito o Vesta derreter, formando afinal um núcleo de ferro e uma crosta externa de lava. Isso pode explicar as muitas características diferentes reveladas nas primeiras fotos.

"Nunca vi nada assim", disse Russell, que trabalha na Universidade da Califórnia em Los Angeles. "É realmente um mundinho bonito e excitante lá no meio do cinturão de asteroides. Não é um corpo uniforme. Coisas diferentes estavam acontecendo em regiões diferentes da superfície. Isso indica para mim que o interior estava muito ativo. Vamos aprender muito com esse corpo."

A sonda Dawn vai passar cerca de um ano em torno do Vesta, entrando e saindo de órbita graças a um inovador sistema de propulsão de íons.

Marc Rayman, engenheiro-chefe do Jet (Laboratório de Propulsão a Jato da Nasa, na Califórnia), disse que ouviu falar dessa tecnologia pela primeira vez num episódio de "Jornada nas Estrelas."

Em vez de usarem foguetes impulsionados por reações químicas, os motores da Dawn trabalham com a ejeção de íons eletricamente carregados do gás xenônio num campo elétrico, o que acelera as partículas a até 142,4 mil quilômetros por hora. A força do gás expelido faz a sonda se mover na direção contrária.

Esse movimento, com pressão semelhante ao peso de uma folha de papel sobre a palma da mão, seria inútil na Terra. Mas, no espaço, sem atrito nem gravidade, o impulso vai se acumulando.

O sistema de propulsão de íons permitirá que a Dawn deixe a órbita do Vesta após um ano de estudo, rumando para o seu segundo destino, o planeta-anão Ceres, maior objeto no cinturão de asteroides.