O número de mortos pelo terremoto de quarta-feira que atingiu a isolada e montanhosa Província de Yushu, no noroeste da China, subiu para 1.114, apesar da chegada à região de caminhões de equipes de resgate com barracas e cobertas para ajudar os sobreviventes a resistir ao frio.
"As últimas estatísticas assinalam que há 243 pessoas desaparecidas e 11.477 feridas, das quais 1.174 estão em estado grave", anunciou nesta sexta-feira um porta-voz do quartel-general de resgate na prefeitura tibetana de Yushu. Segundo a mesma fonte, 4.200 feridos foram levados a hospitais.
Pelo menos 7.093 soldados participam das operações de salvamento na cidade de Jiegu (Gyegu em tibetano), um dos lugares mais afetados pelo terremoto.
Pelo menos 7.093 soldados participam das operações de salvamento na cidade de Jiegu (Gyegu em tibetano), um dos lugares mais afetados pelo terremoto.
A localidade está situada em uma área remota, e o terremoto provocou grandes deslizamentos de terra que danificaram os caminhos, o que dificulta os trabalhos de resgate e o envio de maquinaria à região.
A imprensa destaca que mais equipes de resgate vão chegando pouco a pouco a Jiegu, onde vivem 100 mil pessoas e onde 85% das casas, a maioria construídas de barro e de madeira, ficaram destruídas. No local, muitas pessoas ainda estão presas entre escombros.
O epicentro do terremoto ficou a uma profundidade de 33 quilômetros no distrito de Yushu, na província autônoma tibetana de mesmo nome, localizada a uma altitude de mais de 4 mil metros.
Desde então, as réplicas são frequentes, e as mais fortes foram de magnitude 6,3. Os trabalhos de resgate estão sendo dificultados pelas baixíssimas temperaturas (que chegam a três graus abaixo de zero na madrugada), por fortes ventos e pela altitude do local.
Chegaram à região mais de 8 mil tendas de campanha, e todo tipo de provisões chegam a todo momento a Yushu, mas muitas pessoas passaram uma segunda noite desabrigadas.
O primeiro-ministro chinês, Wen Jiabao, chegou na quinta-feira à região, onde o vice-primeiro-ministro, Hui Liangyu, já estava desde quarta.
O terremoto aconteceu menos de dois anos depois do tremor de maio de 2008, que devastou a Província de Sichuan, também perto do Tibete, que deixou 87 mil mortos e desaparecidos.
A imprensa destaca que mais equipes de resgate vão chegando pouco a pouco a Jiegu, onde vivem 100 mil pessoas e onde 85% das casas, a maioria construídas de barro e de madeira, ficaram destruídas. No local, muitas pessoas ainda estão presas entre escombros.
O epicentro do terremoto ficou a uma profundidade de 33 quilômetros no distrito de Yushu, na província autônoma tibetana de mesmo nome, localizada a uma altitude de mais de 4 mil metros.
Desde então, as réplicas são frequentes, e as mais fortes foram de magnitude 6,3. Os trabalhos de resgate estão sendo dificultados pelas baixíssimas temperaturas (que chegam a três graus abaixo de zero na madrugada), por fortes ventos e pela altitude do local.
Chegaram à região mais de 8 mil tendas de campanha, e todo tipo de provisões chegam a todo momento a Yushu, mas muitas pessoas passaram uma segunda noite desabrigadas.
O primeiro-ministro chinês, Wen Jiabao, chegou na quinta-feira à região, onde o vice-primeiro-ministro, Hui Liangyu, já estava desde quarta.
O terremoto aconteceu menos de dois anos depois do tremor de maio de 2008, que devastou a Província de Sichuan, também perto do Tibete, que deixou 87 mil mortos e desaparecidos.
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