Blog do professor Jean Mourão

BLOG DO PROFESSOR JEAN MOURÃO

domingo, 24 de outubro de 2010

CONTEÚDO PARA O 9º ANO


OCEANIA


O Novíssimo Mundo (o “novo mundo” seria a América), como é conhecido o conjunto de ilhas que junto com a Austrália formam a Oceania, é a maior concentração de ilhas do planeta.
Seu território possui aproximadamente 8,5 milhões de km² sendo que só a Austrália ocupa cerca de 96% do total. Podemos dizer que a Austrália é o único continente da Oceania, uma vez que o restante dela se constitui de inúmeras ilhas e fiordes.
As ilhas agrupam-se em três conjuntos distintos: a Melanésia (“ilhas habitadas por negros”), a Micronésia (“pequenas ilhas”) e a Polinésia (“muitas ilhas”).



A Polinésia Francesa é composta de diversas ilhas, com praias belíssimas de águas cristalinas, como esta da figura acima.




Mais uma foto da Polinésia, bastante explorada no setor do Turismo.

No total, a Oceania possui mais de 10 mil ilhas que constituem 14 países independentes, além de alguns territórios ultramarinos, como por exemplo, as Ilhas Marianas do Norte pertencentes aos EUA.
Depois da Austrália, as maiores porções de terra da Oceania são as ilhas de Nova Zelândia e Papua Nova Guiné.
A população da Oceania se constitui de caucasianos, aborígenes e asiáticos, sendo o grupo dos caucasianos predominante em todo o continente devido ao processo de colonização, bastante tardio por sinal. A colonização da Oceania se iniciou de fato, apenas em 1779 quando os presos ingleses começaram a ser enviados ao local para cumprir suas penas.
A economia local se baseia quase que exclusivamente na agricultura e no turismo e as regiões desenvolvidas encontram-se na Austrália (Sydney e Melbourne são as principais cidades australianas).
A maior parte do continente é de formação vulcânica e, o fato de estarem localizados no limite da placa tectônica do pacífico faz com que a região mantenha uma atividade sísmica e vulcânica bastante alta. Os vulcões Mauna Loa e Kilauea são os recordistas mundiais em quantidade de lava expelida.




Foto de satélite da Oceania

A fauna apresenta muitas espécies endêmicas e bastantes características como, por exemplo, os cangurus que existem apenas na Austrália. Existem mais de 50 espécies deles e as espécies variam desde os pequenos wallabies até os maiores marsupiais do planeta, os cangurus marrons. Outros animais típicos são os coalas, o diabo da tasmânia – que ganhou esse nome devido aos dentes afiadíssimos e bastante aparentes e que quase foi extinto, o dingo – uma espécie de cão selvagem, e o curioso ornitorrinco, um mamífero que bota ovos, tem pêlo, bico de pato e um ferrão na cauda. O crocodilo também um animal típico da Austrália e também um dos mais perigosos. Mas perde de longe para uma água viva, a “Box Jellyfish” ou “Sea Wasp”. Seus tentáculos podem chegar a vários metros de comprimento e liberam uma toxina mortal. Outra água viva, a “Irukandji” é o menor animal do mundo com a capacidade de matar um homem adulto. Até mesmo os cangurus, considerados pragas na Austrália, podem representar perigo devido ao grande número de acidentes causados por eles nas estradas.

Mapa da Oceania



A sigla “APEC” pode significar desde “Cooperação Econômica Ásia – Pacífico” (na sigla em inglês “Asia – Pacific Economic Cooperation”), até “Associação Portuguesa dos Economistas”. Mas a sigla mais conhecida é mesmo a da Cooperação Econômica da Ásia – Pacífico. Isso porque, a APEC funciona como um organismo intergovernamental para consulta e cooperação econômica entre as economias – membro, que totalizam vinte e um países e que responde por cerca de 40% do comércio mundial e metade do PIB.
Fazem parte deste bloco econômico as economias da Austrália, Brunei, Vietnã, Rússia, Peru, Chile, Papua Nova Guiné, Canadá, Indonésia, Japão, Malásia, Nova Zelândia, Filipinas, Cingapura, EUA, China, Hong Kong (China), Taiwan, Tailândia, Coréia do Sul e México.
Desde o fim da década de 1980 a Apec vem tentando estabelecer um mercado de troca livre de mercadorias entre seus membros que juntos chegam a comercializar cerca de US$5.985,9 trilhões entre exportações e importações.
Tentando diminuir as barreiras comerciais entre seus representantes, a Apec lançou um acordo em 1994 onde estipula uma meta de liberalização comercial na região até 2020 de acordo com as regras da OMC. Mas a Apec não tem como objetivo apenas a liberalização do comércio. Os membros da “Cooperação Econômica Ásia – Pacífico” visam, também, a cooperação técnica e econômica a fim de ajudar no desenvolvimento da região.
Uma característica da Apec é não firmar acordos oficiais, assinados pelos países membros. Isso porque, os participantes, ou representantes, da Apec são as “economias – membro” e não os países, sendo o acordo, portanto de caráter não – vinculativo.
A iniciativa de englobar todas as economias que circundam o Pacífico, não tem logrado muito êxito, ou tanto quanto poderia devido ao seu potencial econômico, por causa de questões como as diferenças regionais, econômicas e políticas dos seus membros. Reunir as economias do Pacífico em um só bloco de cooperação econômica envolve desafios como deixar de lado desavenças históricas entre os países com representação no bloco como a China, Japão e EUA.
Além disso, a liberalização total do comércio com as economias – membro assumindo posições similares poria em risco a economia dos países não desenvolvidos que não poderiam competir com a tecnologia dos países mais desenvolvidos.

Mapa da Oceania


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